Segundo informações do motorista da carreta, Edson Almeida, 32 anos, que sofreu apenas ferimentos leves, ele estava em sua mão de direção quando de repente, um carro surgiu em sua frente, “eu estava com velocidade em torno de 60 quilômetros por hora, tentei desviar do veículo saindo para o acostamento, mas não consegui, batemos de frente e depois caí na ribanceira”, conta. A carreta transportava soda cáustica para uma empresa de celulose em Mucuri.
As três vítimas (dois homens e uma mulher) foram retiradas das ferragens por populares, duas delas, ainda vivas. Em seguida o carro pegou fogo e queimou completamente. O homem, retirado vivo das ferragens, morreu minutos depois, enquanto a senhora que teve o seu braço decepado gritava por socorro. Ela ainda estaria viva se não tivesse esperado por cerca de 50 minutos até a chegada de uma ambulância. A demora no socorro foi preponderante para a sua morte, ocorrida pouco tempo depois da chegada de uma ambulância.
As vítimas, o motorista Almir Luduvino Santos, 43 anos, teve morte imediata; Lourival Nascimento Figueiredo, 76 anos, morreu após ser retirado das ferragens; e a senhora Josefa Dimililia Santos, 80 anos, morreu após esperar cerca de uma hora por socorro.
Um funcionário do DNIT informou que o incêndio começou 20 minutos depois da colisão. Antes que o fogo tivesse começado, ele cortou os cintos de segurança e retirou das ferragens o motorista, já morto, e o passageiro, que ainda respirava.
Em função do acidente, a BR-101 ficou interditada por cerca de uma hora, causando um grande congestionamento nos dois sentidos. A polícia Rodoviária Federal ainda não sabe o que teria causado o acidente.
Os corpos foram encaminhados para o IML de Porto Seguro. Na Towner havia vários presentes, que provavelmente estavam sendo levados para os parentes.
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