O Tribunal do Júri do Acre condenou nesta quarta-feira, 23, a 18 anos de prisão o ex-coronel da Polícia Militar do Estado e deputado federal cassado Hildebrando Pascoal pelo crime da motosserra, um dos mais bárbaros assassinatos da década de 90.
Para a maioria dos sete jurados acrianos que formaram o conselho de sentença, Hildebrando foi o autor do crime e não o mandante da morte, conforme alegação da defesa do réu
Ele é o responsável pela morte de um homem com tiros na cabeça após sessão de tortura em que a vítima teve os olhos perfurados, pernas, braços e pênis amputados com um motosserra, além de ter um prego cravado na cabeça.
A decisão foi divulgada às 20h50 , pelo juiz Leandro Gross, titular do Tribunal do Júri, de Rio Branco. Esta foi a primeira vez que Pascoal foi julgado pela justiça do estado.
O Ministério Público havia pedido condenação máxima a Hildebrando, de 30 anos, por homicídio triplamente qualificado. Os promotores também pediram que o ex-deputado pagasse à família da vítima indenização de R$ 500 mil, o que foi negado pelo juiz.
O irmão do ex-deputado, Pedro Pascoal, também acusado da morte de Baiano, não foi julgado neste mesmo tribunal do júri, por alegar problemas de saúde. Ele apresentou um atestado médico, que será investigado por peritos do Instituto de Medicina Legal (IML) e pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) do Acre.
Comitê Contra a Impunidade. A resistência acreana dos movimentos sociais.
Hildebrando, preso.
Impunidade. Cartaz distribuído pessoalmente por Hildebrando Pascoal. Assinado por ele. Telefone de contato e tudo. Um aviso contra os trotes. Era o Acre de 10 anos atrás.
a vitima era policial do estado do Acre, fazia parte do Programa de Proteção a testemunha, já que o mesmo havia feito depoimento no caso do ex-deputado Hildebrando Pascoal, preso desde 1.999 acusado de liderar um grupo de extermínio naquele Estado, esquema de crime organizado, tráfico de drogas, roubos de cargas, tentativa de homicídio e corrupção eleitoral Segundo o policial, o mesmo tinha proteção da PF em Brasília.
Walter Ayala. Um policial Civil, conhecedor do submundo do crime, que resolveu colaborar. Foi brutalmente assassinado dentro de um ônibus.
Wilder Firmino, filho do Baiano, 13 anos. Seqüestrado, torturado e morto. Consta que torturaram o garoto queimando seu corpo com ácido para que indicasse o paradeiro do pai. Desse ato bárbaro participaram vários integrantes da família Pascoal.
“Baiano”. A vítima da motosserra. Foi encontrado assim.
A vítima da motosserra, Agílson Santos, conhecido como Baiano, foi morto por trabalhar para uma pessoa acusada de matar um irmão de Hildebrando. O filho dele, de 13 anos, também foi brutalmente assassinado.
Baiano morreu porque não sabia o paradeiro do patrão; o filho dele, por não saber dizer aos seus algozes onde estava o pai.
Para a maioria dos sete jurados acrianos que formaram o conselho de sentença, Hildebrando foi o autor do crime e não o mandante da morte, conforme alegação da defesa do réu
Ele é o responsável pela morte de um homem com tiros na cabeça após sessão de tortura em que a vítima teve os olhos perfurados, pernas, braços e pênis amputados com um motosserra, além de ter um prego cravado na cabeça.
A decisão foi divulgada às 20h50 , pelo juiz Leandro Gross, titular do Tribunal do Júri, de Rio Branco. Esta foi a primeira vez que Pascoal foi julgado pela justiça do estado.
O Ministério Público havia pedido condenação máxima a Hildebrando, de 30 anos, por homicídio triplamente qualificado. Os promotores também pediram que o ex-deputado pagasse à família da vítima indenização de R$ 500 mil, o que foi negado pelo juiz.
O irmão do ex-deputado, Pedro Pascoal, também acusado da morte de Baiano, não foi julgado neste mesmo tribunal do júri, por alegar problemas de saúde. Ele apresentou um atestado médico, que será investigado por peritos do Instituto de Medicina Legal (IML) e pelo Conselho Regional de Medicina (CRM) do Acre.
Comitê Contra a Impunidade. A resistência acreana dos movimentos sociais.
Hildebrando, preso.
Impunidade. Cartaz distribuído pessoalmente por Hildebrando Pascoal. Assinado por ele. Telefone de contato e tudo. Um aviso contra os trotes. Era o Acre de 10 anos atrás.
a vitima era policial do estado do Acre, fazia parte do Programa de Proteção a testemunha, já que o mesmo havia feito depoimento no caso do ex-deputado Hildebrando Pascoal, preso desde 1.999 acusado de liderar um grupo de extermínio naquele Estado, esquema de crime organizado, tráfico de drogas, roubos de cargas, tentativa de homicídio e corrupção eleitoral Segundo o policial, o mesmo tinha proteção da PF em Brasília.
Walter Ayala. Um policial Civil, conhecedor do submundo do crime, que resolveu colaborar. Foi brutalmente assassinado dentro de um ônibus.
Wilder Firmino, filho do Baiano, 13 anos. Seqüestrado, torturado e morto. Consta que torturaram o garoto queimando seu corpo com ácido para que indicasse o paradeiro do pai. Desse ato bárbaro participaram vários integrantes da família Pascoal.
“Baiano”. A vítima da motosserra. Foi encontrado assim.
A vítima da motosserra, Agílson Santos, conhecido como Baiano, foi morto por trabalhar para uma pessoa acusada de matar um irmão de Hildebrando. O filho dele, de 13 anos, também foi brutalmente assassinado.
Baiano morreu porque não sabia o paradeiro do patrão; o filho dele, por não saber dizer aos seus algozes onde estava o pai.
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