15/11/2011 Execução é filmada em 2007!!!

A polícia está trabalhando com o nome de dois suspeitos da execução de Eltmon Maciel Pereira, 24 anos, na tarde de domingo, no Paranoá. O rapaz foi morto a tiros, durante a execução do Hino Nacional na frente de dezenas de pessoas que participavam de uma cerimônia de encerramento do campeonato de futebol amador. Um vídeo, gravado por um popular, deverá ajudar na identificação do assassino.

O vídeo, divulgado pela 6ª DP (Paranoá), mostra várias crianças acompanhando o Hino Nacional. Logo em seguida, há uma queima de fogos, até que se ouve o estampido de um tiro. O cinegrafista registra as pessoas correndo e depois identifica o local do disparo. É possível ver o assassino dando os últimos tiros e depois sair caminhando rápido, mas sem correr, em meio à multidão. A câmera o acompanha até sumir no meio de uma floresta de pinheiros que cerca o campo de futebol.

De acordo com o delegado José Adão Rezende, titular da 6ª DP, três pessoas, pelo menos, participaram do crime. Além do autor dos disparos, outra pessoa teria levado a arma e uma terceira providenciado a bicicleta para a fuga. Os policiais estão ouvindo testemunhas para chegar ao nome dos responsáveis pela morte que chocou os moradores do Paranoá.

Eltmon foi morto com dez tiros. Após o término da partida final do campeonato, que ocorreu na Vila Olímpica do Paranoá, funcionários da Administração da cidade, inclusive o administrador Sérgio Damasceno, entregavam as medalhas e troféus aos jogadores quando ocorreu o crime.

Enquanto o Hino Nacional era executado, um dos suspeitos sacou uma pistola e andou em direção à vítima. Assustado, o rapaz tentou correr, mas não teve escapatória. A multidão, apavorada, saiu correndo em busca de proteção enquanto o criminoso ia embora calmamente.


Frieza e raiva

O assassino atuou sem preocupações. Após os primeiros disparos, a vítima rolou até o meio do campo, mas continuou sendo alvejada até as balas acabarem. Testemunhas disseram ter ouvido, pelo menos, dez disparos. Eltmon foi atingido no peito, pescoço e repetidas vezes na cabeça. Segundo os relatos, o atirador é moreno, tem tatuagens nos braços e estava na companhia de outro homem, em uma bicicleta.

O administrador do Paranoá presenciou o crime. Segundo Sérgio Damasceno, o autor dos disparos não demonstrou sentimento de pena. "Ele só parecia estar com muita raiva. Em certo momento,e chegou a arma perto da cabeça do rapaz e atirou até acabarem as balas", contou. Damasceno disse que quando o criminoso parou de atirar, arrumou o cabelo, colocou o boné e saiu andando como se nada tivesse ocorrido.

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