Um homem-bomba palestino matou sete pessoas em um ônibus em Jerusalém neste domingo, provocando o adiamento da viagem do primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, a Washington, onde debateria o novo plano de paz dos Estados Unidos para o Oriente Médio.
Outro suicida detonou seu cinto de explosivos em uma barreira policial perto do ônibus atingido, mas não deixou feridos. Já são nove mortes na nova onda de violência iniciada horas depois das negociações de mais alto nível entre israelenses e palestinos em dois anos.
Sete pessoas morreram e cerca de 20 ficaram feridas quando o militante palestino disfarçado de judeu religioso entrou no ônibus na região de French Hill, em Jerusalém, e logo em seguida detonou os explosivos, disse Mickey Levy, chefe da polícia israelense.
"Eu estava no ônibus indo para o trabalho quando houve a explosão. Quando olhei para cima, havia um homem morto na minha frente, e uma mulher morta no meu lado. Vi uma cabeça decepada no chão. Eu sofri somente arranhões," disse o passageiro Yizhak Shklar à rádio Israel.
O suicida foi identificado como Bassem al-Takhouri, 18 anos, da cidade dividida de Hebron. Parentes disseram que o grupo militante Hamas afirmou que o ato foi realizado em benefício da família.
Outro militante suicida atacara no sábado à noite, antes do encontro entre Sharon e o primeiro-ministro palestino, Mahmoud Abbas, matando dois colonos judeus na Cisjordânia. Tropas de Israel demoliram a casa da família do militante como punição, disseram testemunhas.
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