334 civis foram mortos, incluindo 186 crianças, e centenas ficaram feridas. Terrorista checheno Shamil Basayev assumiu a responsabilidade pela tomada de reféns.
Quarta-feira, 1º de setembro, 9h30 da manhã. Fim das férias de verão no hemisfério norte. Crianças voltam às aulas em uma escola desconhecida de uma república desconhecida na distante Rússia. Cinqüenta e três horas depois, o mundo assistia perplexo à morte de 339 pessoas no mais sangrento atentado terrorista de 2004.
A pequena cidade de Beslan, na Ossétia do Norte, jamais imaginou estar na capa de todos os jornais, revistas semanais e portais de Internet. E jamais estaria, não fosse a tomada da Escola Média Número Um por um grupo de terroristas que reivindica a independência de outra república russa, a Tchetchênia, essa sim já conhecida no noticiário internacional, exatamente por essa luta.
Foram 53 horas de ameaças e negociações frustradas. E de angústia, amplificada pela falta de informação sobre o total de reféns, sobre o número exato de seqüestradores e sobre a disposição das autoridades em ceder às exigências.Até onde se sabe, os seqüestradores planejaram o ataque durante meses, e aproveitaram as férias para plantar explosivos no ginásio e demais instalações escolares. A julgar pela quantidade de bombas no local, a operação tinha desde o seu início um caráter suicida
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